W roku 1969 brazylijski piosenkarz i kompozytor Taiguara napisał utwór “Hoje” (tłum. Dziś), którego tytuł ochrzcił również swój drugi solowy album. Stał się jedną z jego szantadorowych kompozycji i dziś rozbrzmiewa ponownie, zyskując publiczność z całego świata, za sprawą filmu “Aquarius”. Reżyser Kleber Mendonça Filho wybrał go jako temat przewodni swojego drugiego pełnometrażowego dzieła, traktującego o wytrwałości oraz składającego hołd wartościom moralnym i etycznym.
Taiguara – Hoje
Hoje
Trago em meu corpo as marcas do meu tempo
Meu desespero, a vida num momento
A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo
Hoje
Trago no olhar imagens distorcidas
Cores, viagens, mãos desconhecidas
Trazem a lua, a rua às minhas mãos
Mas hoje,
As minhas mãos enfraquecidas e vazias
Procuram nuas pelas luas, pelas ruas
Na solidão das noites frias por você
Hoje
Homens sem medo aportam no futuro
Eu tenho medo, acordo e te procuro
Meu quarto escuro é inerte como a morte
Hoje
Homens de aço esperam da ciência
Eu desespero e abraço a tua ausência
Que é o que me resta, vivo em minha sorte
Ah, sorte
Eu não queria a juventude assim perdida
Eu não queria andar morrendo pela vida
Eu não queria amar assim como eu te amei
Ah, sorte
Eu não queria a juventude assim perdida
Eu não queria andar morrendo pela vida
Eu não queria amar assim como eu te amei
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